Confira abaixo os destaques da nossa equipe da última semana:
1) Procuradora-geral de Nova York processa JBS por greenwashing
A ação é movida contra as subsidiárias americanas do grupo JBS, um dos maiores produtores e exportadores de carne do mundo. A procuradora-geral de NY, Letitia James, alega que a empresa assumiu compromissos de zerar suas emissões líquidas de gases estufas até 2040, sem levar em consideração o impacto ambiental de sua expansão e da sua cadeia de produção até o momento, tornando os objetivos inalcançáveis, e, portanto, enganando o consumidor.
Em anos recentes, o grupo teria expandido sua presença em mercados dos EUA, com slogans como “a agricultura pode ser parte da solução climática”. A equipe de James argumenta que as ações do grupo contribui para o aumento do desmatamento e de emissões de gases estufa, exigindo que as subsidiárias americanas encerram a campanha “Net Zero by 2040”.
Fonte: Estadão
2) Países ricos usam seis vezes mais recursos e geram 10 vezes mais impactos climáticos do que países de baixa renda
Até o ano de 2060, espera-se um aumento de 60% na extração de materiais, o que pode comprometer não apenas as metas globais relacionadas ao clima, biodiversidade e poluição, mas também afetar a prosperidade econômica e o bem-estar humano. Essa conclusão é apresentada em um relatório divulgado pelo Painel Internacional de Recursos, sob a égide do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). No cerne do consumo global de recursos, destacam-se desigualdades fundamentais: países de baixa renda consomem seis vezes menos materiais e geram 10 vezes menos impactos climáticos do que suas contrapartes em nações de alta renda. Nos últimos 50 anos, os países de renda média alta experimentaram mais que o dobro do aumento no uso de recursos, impulsionado por seu próprio crescimento em infraestrutura e pela transferência de processos intensivos em recursos de países de alta renda. Enquanto isso, o uso per capita de recursos e os impactos ambientais associados em países de baixa renda permaneceram relativamente baixos e praticamente inalterados desde 1995.
Fonte: UOL
3) Parlamento Europeu aprova nova legislação para restaurar até 20% dos habitats da União Europeia
A nova lei foi motivada por estudos que apontam que mais de 80% dos habitats europeus encontram-se danificados. A ação está de acordo com os objetivos da EU em matérias climáticas e de biodiversidade, bem como, aqueles firmados em compromissos internacionais.
Os Estados-membros terão que regenerar ecossistemas degradados em todo território europeu, desde florestas, prados, rios, lagos etc. Uma vez restaurados e em boas condições, as nações terão o compromisso de manter a saúde desses habitats, impedindo que se deteriorem significativamente.
Fonte: Europarl
4) Amazônia bate recordes de focos de queimadas desde o início da série histórica em 1999
Embora o índice de desmatamento tenha diminuído na região Amazônica, foi registrado uma alta de 298% de focos de incêndio comparado ao ano de 2023. A pior situação foi registrada no Estado de Roraima, onde a fumaça encobriu parte de cidades e rodovias.
Especialistas apontam que a maioria das queimadas envolve ação humana criminosa, já que a estação seca somente começa a partir de julho. Em nota, o Ministério do Meio Ambiente afirma que montou um espaço para coordenação os esforços institucionais para conter as queimadas e promover ações de proteção de terras indígenas na região.
Fonte: Estadão
5) BNDES e Ministério de Minas e Energia anunciam fundo de R$ 1 bilhão para investir em “minérios de transição”
A criação do fundo busca captar investidores nacionais e internacionais, bem como mineradores de pequeno a médio porte para investimento na exploração de minerais estratégicos para a transição energética.
O foco do governo é para captar novos investimentos, uma vez que alguns dos minérios que serão prioridade são utilizados para novas tecnologias, inclusive para a bateria de carros elétricos.
Fonte: Capital reset
Diretor Responsável: Eduardo Schneider Lersch
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