“Mad Max: Fury Road” e “Blade Runner 2049” são filmes que não necessariamente dizem respeito à emergência climática, entretanto, a sociedade distópica criada como mundo para a ocorrência da história são bons indicativos de como a atividade antropogênica pode influenciar o ambiente e a humanidade de forma abrupta.
A primeira sugestão, Mad Max: Fury Road, retrata um cenário futuro em que o petróleo e a água são bens de consumo escassos e que provocam disputas entre pequenos povoados. Outro aspecto de destaque do filme é como esta escassez afeta a formação dos indivíduos no sentido da integridade física e do desenvolvimento de doenças na sociedade.
No filme, Max Rockatansky (interpretado por Tom Hardy) é um viajante solitário que se une a Furiosa (Charlize Theron) e a uma rebelião para lutar contra o tirânico líder Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne) e sua gangue de guerreiros em um combate épico pelo controle de recursos escassos. Com ação intensa e visualmente deslumbrante, o filme é um tributo à franquia "Mad Max" original e uma aventura emocionante em si mesma.
Ainda sobre o filme MAD MAX vale a pena conferir o capítulo "(ECO)FEMINISMO CAMPONÊS E RESISTÊNCIA DAS MULHERES NO FILME “MAD MAX: A ESTRADA DA FÚRIA” (2015) " no IV Volume da coleção "Mulheres e meio ambiente: nosso papel fundamental" organizada pelo Ruptura.
Já o mundo criado em "Blade Runner 2049" é uma visão distópica do futuro, onde a humanidade é governada por grandes corporações e onde a poluição e a superpopulação tornaram a Terra quase inabitável. A sociedade está dividida entre os humanos ricos e poderosos que vivem em colônias espaciais e as classes mais baixas que lutam por sobrevivência nas ruínas da antiga cidade de Los Angeles. Replicantes, humanos sintéticos criados para trabalhar em condições perigosas, são amplamente utilizados e oprimidos pela sociedade humana.
O clima é escuro e opressivo, refletindo a luta constante pela sobrevivência e o poder no mundo apresentado. O design de produção é impactante, com cenários futuristas e tecnologias avançadas que criam uma atmosfera sombria e épica.
No filme, o Blade Runner K (interpretado por Ryan Gosling) é enviado em uma missão para encontrar e eliminar um replicante rogue que está escondido há 30 anos. A jornada de K o leva a descobrir uma descoberta surpreendente que ameaça mudar o equilíbrio de poder entre os humanos e os replicantes, levando-o a se juntar a um antigo Blade Runner, Deckard (interpretado por Harrison Ford), em uma perseguição pelas ruínas de Los Angeles para desvendar a verdade por trás da descoberta.
Com uma direção artística, visuais impressionantes e trilha sonora eletrizante, "Blade Runner 2049" é uma continuação digna do clássico de 1982 "Blade Runner".
Para você, qual filme de ficção também faz uma crítica ao modo insustentável de vida dos dias atuais?
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